CONSELHO
MUNDIAL DE IGREJAS 8a. Assembléia e Cinqüentenário
PRESS RELEASE
Oficina de Comunicação do Conselho Mundial de
Igrejas |
Mais de 300 mil crianças, meninos e meninas, estão engajadas em exércitos e grupos revolucionários. Muitas delas foram legalmente recrutadas, outras seqüestradas ou coagidas de algum modo a pegar em armas. "A participação de crianças em conflitos armados viola princípios humanitários fundamentais, expõe as crianças ao risco da morte e lesões, ameaça seu bem-estar físico, mental e emocional, e os arrasta para uma cultura de violência", diz a declaração do CMI.
O organismo ecumênico internacional convida as igreja para que exijam uma moratória imediata do recrutamento e o uso de crianças como soldados, bem como o desengajamento das crianças que já atuam em exércitos ou grupos páramilitares. As igrejas também são chamadas a assistir quem trabalha na reabilitação e reintegração social de crianças que foram soldados, dando atenção especial às necessidades das meninas.
Na declaração emitida hoje, o CMI recorda que a guerra contradiz a vontade de Deus, posição assumida na 1a. Assembléia, e reafirma a oposição a toda política ou autoridade que viole os direitos dos jovens, que deles abuse ou explore. Destaca, ainda, que a maioria das crianças recrutadas como soldados procede de setores marginalizados e excluídos da sociedade.
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O Conselho Mundial de Igrejas é uma fraternidade de igrejas que
reúne 339 denominações, de diferentes tradições cristãs, em
mais de 100 países, nos cinco continentes. A Igreja Católica Romana não
é membro do CMI, mas trabalha de modo cooperado com o Conselho. Seu
órgão decisório máximo é a Assembléia, que se reúne
a cada sete anos. O CMI foi fundado, formalmente, em 1948, em Amsterdã. Seu staff é
liderado pelo secretário-geral, pastor Konrad Raiser, da Igreja Evangélica da
Alemanha.
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